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Hugo Ferrão

 

 

 

Homo Academicus – Storytelling da Investigação em Pintura

 

Enquadramento histórico e curricular do storytelling da Academia como centro irradiador do modelo artístico, o modus operandi das Escolas de Belas-Artes e a relação entre arte, ciências e tecnologia das Faculdades de Belas-Artes associada às unidades de I & D dos Centros de Investigação. O «arquétipo» da Academia e sua transmigração das para as Faculdades de Belas-Artes. A integração das Escolas Superiores de Belas-Artes nas Universidades e a resistência ao formato de tese académica tradicional. Investigação académica versus legitimação da prática artística no seio da Universidade, uma questão incomoda. Estratégias e retóricas configurantes do pensamento da Arte como domínio de referência da investigação artística. A problemática da linguagem artística como metáfora da linguagem verbal. A linguagem verbal como metalinguagem capaz de refletir sobre construção de objetos artísticos como matéria nuclear da investigação artística. Arquitetura conceptual do conhecimento artístico como uma forma particular de construir conhecimento, tão válida como a forma de conhecimento científico. A investigação artística e as subjetividades alienantes das «narrativas do eu» como «atos mitodológicos» (Gilbert Durand). A progressiva «mumificação» (Mário Perniola) da experiência artística e a necessidade de conectar teorização com práticas artísticas estabilizadas no sentido da exploração criativa de um corpus investigativo de uma área específica do conhecimento humano que pressupõe trabalhar inteligência, sensibilidade, intuição, razão e emoção, dando expressão ao homem na sua totalidade.

(12.1.2015)

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